quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Curiosidades Bíblicas: "O Grande Eu Sou e os deuses do Egito"

Todos um dia já ouviram falar das pragas do Egito, quando Moisés tentou tirar por ordem de Deus o povo israelita escravizado no Egito.
Mas porque razão foi necessário as dez pragas sobre aquele povo? Qual era o recado de Deus para faraó e os egípcios?

O Egito na época de Moisés era a maior potencia em termos de governo, domínio e tecnologia. Um país avançado nas artes, na engenharia, arquitetura, administração e muito mais. O Egito era governado por um faraó, mas além de adorá-lo como uma encarnação do deus sol adoravam também cerca de 2000 deuses. Praticamente tudo que existia estava associado a um deus. Então, nosso Deus levantou Moisés para revelar Sua glória ao Egito e a pergunta de Moisés foi: Senhor, quando me perguntarem Seu nome o que é que eu digo? E a resposta foi: "EU SOU O QUE SOU, EU SOU me enviou a vós" Êxodo 3.14
Em resumo, Deus estava falando que Ele era o grande Eu sou, Ele era tudo e nada podia ser comparado a Ele. Então, quando Moisés apresentou o grande EU SOU a faraó, é óbvio que ele não iria acreditar que apenas um Deus, com um nome tão estranho pudesse vencer os cerca de 2000 deuses do Egito. Então, Deus começa a mostrar seu poder sobre cada um daqueles deuses através das 10 pragas:

Primeira praga: Águas tornam-se sangue
O rio Nilo era adorado pelos egípcios, aliás o Egito era considerado uma dádiva do Nilo. Ele criam que os principais deuses governavam o Nilo. Dentre tantos o principal era o deus Hâpi, chamado de "o criador do homem, que foi formado através da lama do Nilo."
Quando as águas do Nilo se tornaram em sangue por sete dias e toda vida do Nilo cessou, Deus mostrou sua onipotência ao Egito, derrotando o deus Hâpi.

Segunda praga: Rãs
Outro deus adorado no Egito era a deusa Rã Heqt, chamada "deusa da ressurreição". Quando as rãs invadiram o Egito e morreram, elas foram ajuntadas aos montões sobre a terra, que ficou cheirando mal por muito tempo. Deus mais uma vez mostrando que Ele é o único! Onde estava a deusa da ressurreição neste momento?

Terceira praga: Piolhos
O pó da terra se transformou em piolhos e isto foi considerado magia pelos egípcios, então os magos invocaram a Tot, considerado "senhor da magia", mas eles foram totalmente desmoralizados, pois os seus deuses não responderam as suas petições.

Quarta praga: As moscas
O Egito adoravam a Ptah, chamado "criador de todas as coisas", inclusive das moscas. Quando a terra do Egito foi invadida pelas moscas, com excessão da terra de Gósen, onde o povo de Israel vivia. Deus estava guardando o Seu povo e derrotando a Ptah.

Quinta praga: A peste nos animais
Deus derrotou dois deuses em uma só vez. Derrotou Hathor, a deusa-vaca e derrotou Àpis, o deus-touro, aquele mesmo bezerro de ouro que os israelitas quiseram adorar depois.

Sexta praga: Úlceras
Tanto homens como animais foram acometidos de furúnculos e sarnas com esta praga. Os magos clamaram a Imhotep, considerado "deus da medicina", mas este não fez nada. Deus o derrotou!

Sétima praga: A Saraiva
Nesta praga os céus do Egito se encheram de trovões e fogo, imaginem o desespero daquele que olhava para o céu. Foi assim que Deus mostrou que tanto Reshpu, chamado de "controlador das chuvas e trovões", quanto Nut, considerado "deus-céu" não tinham poder nenhum.

Oitava praga: Os gafanhotos
Faraó confiava em sua força e na força do deus Min, "protetor das lavouras", para  guardar seus celeiros dos gafanhotos. Mas Deus os derrotou, pois os gafanhotos não deixaram nem uma folhinha sobre toda a terra do Egito.

Nona praga: Trevas
Por três dias o Egito ficou mergulhado em densas trevas, trevas que eram palpáveis de tão densas. A luz do Egito, representada pelos deuses Rá, "deus-sol" e Hórus e Aten, "deuses solares", foi apagada. Mais uma vez Deus mostrando sua grandiosidade.

Décima praga: A morte dos primogênitos
Faraó era considerado a encarnação de Osíris, "o doador da vida" e também a Ísis, "deusa da vida". Nem Faraó, nem Ísis e nem Osíris puderam trazer os primogênitos de volta a vida. Deus é Senhor sobre tudo e todos!!!

Assim, Deus mostrou que Ele é o GRANDE EU SOU, aquele povo pôde ver que seus deuses eram completamente inúteis e que só há um Deus sobre toda a terra. Assim diz o Senhor: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória pois a outrem não darei..." Isaías 42.8

Extraído de: adoracaosemlimitesmariangela.blogspot.com.br

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Quatro Leis que fazem um Casamento dar certo (Sermão do Pr. Coty)

Classe de casais - Lição do dia 02/09/2012
(Professores Hernani Freitas e Regina)

Gn 2.18 - 25 Examinai as escrituras, pois nelas está a vida eterna.Não existe uma maneira de resolver problemas da sociedade sem cuidarmos das questões do matrimônio. Gn 2.18 Deus deixa claro como encherá a terra e exercerá domínio sobre ela. A Sociologia lança idéia de família sem conceitos bíblicos. O hedonismo em voga tira a liberdade do homem.

Como a sociedade considera o matrimônio?
Gn 2.18 – 25 No capítulo 18 de Gênesis Deus disse que não era bom o homem estar só. Era necessário uma ajudadora. Antes de Deus dar a mulher ao homem, deu-lhe o trabalho. É preciso descansar em Deus. Por isso o homem adormeceu para que ela fosse tirada dele.

Primeira lei Deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher: Lei da prioridade. A pessoa mais importante agora é seu cônjuge. Há uma prioridade. Casamento é o mecanismo divino mais eficaz de Deus para produzir maturidade no ser humano. O que deixa alguém pronto para o matrimônio é a emancipação emocional e financeira. Não podemos mais depender dos pais. Na primeira briga procura a mãe? Agora o homem torna-se marido. A mulher torna-se esposa.

Segunda lei – Se unirá: Lei do esforço. No hebraico é aquilo que se consegue por esforço. Perseguir até que alcançar. Harmonização de alma. Entrosamento emocional e espiritual que se consegue por esforço. Há casamentos de anos em que as pessoas ainda não se uniram. A essência do amor não é sentimento, é mandamento. É algo que vai além do romantismo. Não é só química ou hormônio, mas uma responsabilidade moral. Pode até não sentir, mas pode-se amar. 
Lutero viveu uma das piores épocas da história; A Idade das trevas. Nem os rudimentos bíblicos no sentido de salvação a igreja tinha mais. Ele estava na Era das indulgências. Por isso não existe reavivamento sem reabiblamento. Ele descobriu então que o justo viveria pela fé. Não eram as indulgências. Isso foi um grande impacto sociológico.
Lutero criou uma grande revolução sexual ao estudar a Bíblia e traduzir o Novo Testamento. O texto lido sobre o casamento impactou a época. Pessoas viviam em isolamento para buscar a Deus nos monastérios. O conceito de santidade era a abstinência espiritual. Como se ato sexual mesmo no casamento fosse considerado impuro. 
Na época do capítulo 2 de Gênesis não havia governo nem instituição. O conceito de família era o princípio mais básico. Portanto casamento é a escola do caráter. Para servir a Deus ainda melhor temos que nos casar. Viva Lutero! Monges e freiras começaram a se casar, inclusive a esposa dele. Lutero disse que um ano de casamento o santificou mais do que 10 anos de monastério. Casamento não é para frouxo. É para quem quer ter caráter. É exercitar valores como fidelidade, compromisso, verdade. 
 
Terceira lei – Serão os dois uma só carne: Lei de pertencer.
Nada agora mais é só seu. O que é mais particular e privativo de cada um será dos dois. Não há nada mais privativo do que o corpo. O corpo de um passa a pertencer ao outro. Imagina só as outras coisas além do corpo, como cartão, cheque, etc.
O texto que melhor identifica aliança é “Pai, todas as minhas coisas são tuas e todas tuas são minhas e nisso sou glorificado.” Rendição total a Deus. Tudo o que é seu é de Deus e tudo o que é de Deus é seu. O sobrenatural a partir daí passa a tocar no espírito do homem. Quando violamos a Lei de pertencer passamos a produzir separação. Deve haver disposição de compartilhar.

Quarta lei – Ambos estavam nus: Lei da nudez.
Nudez além da física: Nudez da alma! Não esconder o pecado, as dúvidas, temores e vergonhas para si. Um casal deve possuir uma vida transparente. A integridade é o princípio da intimidade e da confiança. Não existe legítima intimidade sem confiança e vice versa. Não há integridade sem verdade! E é isso que faz um casamento dar certo. 
Para resolver questões de casais que guardam segredos um do outro, que alicerçam a vida na mentira e na dissimulação; A lei da nudez é o princípio. Deus compartilha suas frustrações conosco através da vida de Oseias: Ele se casou com uma prostituta para mostrar como Jerusalém se prostituiu e traiu a Deus. 
No capítulo 6 vemos o processo para cuidar da ferida da violação do matrimônio. Deus faz a ferida e a cura! Uma verdadeira cirurgia espiritual! Pode ser que doa para que haja cura no casamento (uma ferida que trata da ferida). Não há como lidar com o adultério superficialmente. Não há como compartilhar com o cônjuge que o traiu sem feri-lo profundamente. É muito duro! A única chance é um processo cirúrgico de rasgar, expor e tratar profundamente. É necessário ser responsável pelo pecado para que Deus opere. Só assim dará certo.

Conclusão
Assumindo compromisso com estas Leis todo casamento torna-se viável. Isso pode produzir impactos por gerações. Certamente podem restaurar os fundamentos para o bem da sociedade. Se precisamos de um conserto é necessário primeiro uma decisão. Temos 48 horas para tomar as decisões. Caso não o façamos dificilmente o faremos depois. Mudança começa com quebrantamento, humildade e determinação. Deus habita e vivifica o contrito e quebrantado de coração. Existem oportunidades na vida de recomeço! Reconstrua! Acerte sua vida conjugal! Deixe Deus a restaurar! 

Sejam unidos e tenham sabedoria nos momentos em que a tempestades sobrevier. E isto vale para qualquer área de sua vida! "E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência,a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu." Romanos 5.3-5